23 de março de 2012

Medir forças

Isto de falar sobre relações tem muito que se lhe diga!
Ao terminar uma relação muitas são as etapas que precisam de ser ultrapassadas e ignorar um dos passos é meio caminho andado para que tudo seja o caos.
Independentemente de quem tomou a decisão de terminar, temos obrigatoriamente que nos manter em primeiro plano.
Aceitar que as coisas já não são o que eram, que o sentimento acabou, ou então que resfriou ou mesmo que não foi forte o suficiente é uma dor de cabeça imensa e uma causa de ansiedade capaz de enlouquecer qualquer um.
Dói perder a pessoa que se ama, dói terminar uma relação e dói mais apagar da nossa mente anos e anos de partilha.
São noites sem dormir, são dias passados na cama, são pensamentos parvos sobre o que se passará do outro lado, é o choro constante, as mensagens de apoio dos amigos, os filmes românticos que fazem desesperar mais, é o olhar fixo para o telefone, a espera que toque, é a leitura de cartas de amor escritas nos momentos mais apaixonados e mais uma vez o choro constante.
Aceitar a perda é a pior fase, e há mesmo quem nunca a aceite. Quem fique em estado de choque. Quem já esteja cansado de sofrer. Quem precise de esquecer todos os momentos bons, quem use os momentos medíocres e de dor e desespero para ter forças para não querer voltar ao antes.
Há quem use todas estas desculpas para escapar á dor, em modo de desespero, julgando-se afectado demais para não sofrer mais.
E depois de lutas e fases que nunca mais acabam, é que meça forças. Quem deseje uma prova de amor. Quem exija que venham atrás, e que provem que tudo valeu a pena! Mas também a o outro lado. Quem sempre se acomodou a virem atrás, a ter alguém a humilhar se aos seus pés, e não saiba agir de forma contraria!
É por estas e por outras, que, depois de te amar mais que a mim. Depois de desejar com todas as forças, anos a fio, que fosses meu para sempre, decidi pegar numa tesoura e cortar o fio invisível que sempre nos uniu. No coração, mantive o teu lugar, mas distorci a tua imagem, para que dificilmente a minha mente se lembre de como fomos felizes, e decida correr mais uma vez atrás de ti.
É que esta treta de medir forças, dá cabo de mim. Isto de fingir que não é nada comigo, dá cabo dos meus dias!E por muito que me sinta gloriosa porque me mantenho estavel, serena e sem verter lágrimas de dor, sei que cá no fundinho..ainda cá estas!
Mas, meu amor, não vais estar por muito tempo! A determinação de outrora, daquela miúda por quem te apaixonaste há imensos anos atrás, voltou e assim deseja permanecer sempre!

1 comentário:

  1. Parabéns e força nisso.
    Nós temos de pensar em nós primeiro, temos de estar de bem com o nosso interior e depois siga na estrada da vida!!!
    Beijinhos*

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