24 de fevereiro de 2016

Dá uma sensação tão maravilhosa reler tudo aquilo que escrevi e ainda me identificar com aquilo que pensava naquela altura. É quase libertador ler cada parágrafo e saber que todo aquele amor já não habita em mim, que não perdi a fé em encontrar a minha metade, que não deixei de viver ou de acreditar que de facto o amor é uma força muito poderosa.
Emocionei-me, afinal revivi todo aquele sofrimento e hoje, passando tantos anos, posso afirmar com convicção que não mudaria uma virgula daquilo que nos aconteceu. Nem na nossa história de amor, nem na forma como vivemos o fim da mesma. Acho que isso fez de nós, ( e falo por ti também), as pessoas que hoje somos.
Jamais seria a mulher forte e determinada que hoje sou se me tivesse restringido ao pouco amor que me davas. E tu, conseguiste amar mais alguém e ser o homem que eu sempre quis que fosses, porque te dei espaço para isso mesmo. Foi quando deixei de insistir, de correr atrás, de te tentar reviver tudo, que avançaste como um homem, e apesar de não falarmos há anos, isso deixou-me orgulhosa de ti.
Que sejas sempre mais e melhor do que eu esperava. Que te consigas entregar, que possas constituir família sem pensar em desistir, que possas sempre ser uma razão de orgulho para aqueles que te amam. Que nunca te esqueças da nossa história e que isso tenha moldado a pessoa que tens sido.
Continuo grata por me teres ensinado tanto, apesar de ironicamente, ser da pior forma possível.

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