27 de outubro de 2018

Para o meu super herói

Abrir o meu coração nunca foi algo fácil de fazer. Expor-me e mostrar as minhas vulnerabilidades sempre foi algo que me assustou. Porque mostrar os nossos medos, as nossas angustias, os nossos traumas, requer factores essenciais como: confiança plena na pessoa com quem o fazemos, e maturidade de ambas as partes. Tanto para perceber aquilo que foi dito,  como para saber que  estou preparada para o fazer.
Contigo não precisei de sentir medo. Foste desarmando cada medo, abrindo caminho até ao meu coração sem que me apercebesse  que já não havia armadura a proteger as feridas do passado.
Acho que essa é a verdadeira magia do amor. O ser fácil, o quebrar medos, barreiras e armaduras, o curar feridas e elevar-te á fase seguinte.
E acho que é por isso que gosto tanto de ti. Por ganhares espaço sem nunca me pressionar, por seres tão incrível que todo o meu passado não pesa, por seres assim desse jeitinho que idealizei ainda em miúda quando brincava com nenucos.
Já não me lembrava da leveza que é sentir o coração ocupado, de como sabe bem confiar cegamente na outra parte, de ter alguém a pensar o mesmo que eu, da sincronia  perfeita entre nós.
Beijar-te passou a ser a minha coisa favorita, logo seguida de te agarrar pelos colarinhos, olhar te nos olhos e deitar me no teu peito, sabendo que és aquele porque esperei a vida toda.
Parece um bocado cliché que aquelas frases feitas que tanto critico,  definam na perfeição aquilo que a minha mente não se cansa de pensar : "O amor é fácil.", ou "Quando encontrares o tal, vais perceber porque não deu certo com mais ninguém.". E é tão isto.
È andar feliz o tempo todo, é manter a calma sempre, é rir porque sim, é sentir borboletas na barriga e a tensão aumentar assim que me tocas, é acordar com a certeza de que és tu, e adormecer sentindo-me grata por fazeres parte de mim, é um querer sempre constante, é sentir uma voz aos gritos na minha cabeça "He´s the one", é desejar que não tenha fim e saborear cada momento.
Custa-me tanto escrever sobre estes momentos felizes, porque as palavras nunca me parecem suficientes para exprimir tudo aquilo que carrego no peito.
E hoje, um sábado à noite qualquer, numa noite fria de outono, decidi escrever te meia dúzia de palavras para que saibas o quanto estou feliz, o quanto gosto de ti, e para que saibas que estou a contar os minutos para te ver, para me perder nos teus braços e me sentir tua de novo.

P.s: Amo-te


Sem comentários:

Enviar um comentário